segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Eu e você, ser.

Revelar para um espectro invisível a terrível dificuldade que este ser tem de penetrar na alma de uma pessoa pela janela que lhe é a mais acessível. Não olho nos seus olhos, por que? Creio na existência de um constante fluxo de energia que emana de todos os seres humanos, somos seres de luz e a energia que nos foi transmitida, que nos compõe na unidade mais íntima, para movimentar essa energia, nada mais coerente que um líquido. Água é um ir e vir de sensações, um desconectar e reunir-se. "A água pode fluir, a água pode destruir. Seja água, meu amigo".
Muito mais forte e certo do que reunião de moléculas solares é a infísica


TERRA! PLANETA ÁÁÁÁGUA!!!! TERRA! PLANETA ÁÁÁGUA!!!!

VC

Esse texto é sobre mim. É sobre quem eu sou. É sobre o que me compõe.

Veio à esse mundo em 1992. Uma de suas paixões, manifestada desde muito cedo é a de aprender, diz que a cada coisa nova aprendida, mais tem vontade de aprender. Gosta de estudar, apesar de não ter muita disciplina pra isso. Outra de suas paixões é ajudar aos outros; Quando pedem sua ajuda, não hesita um segundo, obstina-se com uma teimosia que lhe é característica. Vive há 04 anos uma grande paixão com alguém cujos defeitos enumeraria com dificuldade apenas pelo tempo que demoraria para expô-los todos, mas nunca duvida do amor que lhe é dado, nem do que dá. Dedica a grande maioria de seus pensamentos ao seu amor, ama mesmo quando odeia, ou sob qualquer outra condição. Quer a vida num lugar onde seus filhos possam encontrar alegrias diárias. Quer ser feliz e merece que seu amor lhe faça feliz, todos os dias de sua vida. Seu nome é Camila.

Esse tá completo, nem vou zuar. Te amo Camilinda, Camilove, Caminhoca, camoça. "É muito bom te conhecer." Feliz 4 anos e 11 meses de primeiro beijo.

Algo à frente

A partir de um momento em nossas vidas somos condicionados a buscar coisas. O seu trabalho não é mais só estudar, queremos ganhar dinheiro, ganhar dos outros, ganhar tempo, ganhar. O tempo passa. Só isso já não é suficiente, queremos um emprego melhor, o diploma. De novo é pouco, queremos um apartamento, um marido, uma esposa. Ás vezes, queremos filhos, uma casa maior, talvez um cachorro grande igual naqueles filmes estadunidenses. Coisas bobas também, um celular, uma roupa da moda, o sapato que brilha na vitrine, uma cama gigante, tinta vermelha pra aquela parede sem vida, uma tv 3D, alguma coisa de ouro, aquele quadro abstrato lindo, um perfume importado, uma calota pra deixar o carro muito loko, louis vuitton, mega sena. Coisas. Só...coisas.

Ao mesmo.

31/08/2012. Acho que era pra mim. Depois eu leio, já postergo tanta coisa na vida mesmo, uma a mais.. EPAAAA! Tá me zuando???? O que voce quer dizer com isso, que eu não honro meus compromissos, meus ideais, minhas vontades???? É isso mesmo, Doutor. AAAa, ai pegou, DOUTOR NÃOOOO! Ranço de patriarcardo, machismo, passado passado!!! Não quero ser doutor, quero ser malabarista.

Profissão: Malabarista.

Hobbies e atividades lúdicas: Estudante de direito.
Muitos debates interessantes no facebook. Eu queria participar de mais debates tão interessantes quanto esses na vida real, aí eu fiquei imaginando porque isso não acontece. Cheguei a duas causas prováveis, primeiro na hora de reunir pessoas, ou nós estamos "fazendo alguma coisa útil" ou seja, trabalhando, estudando, cuidando dos filhos, etc ou estamos em lugares onde não dá realmente pra ter uma conversa boa, ou estamos nos locomovendo, já imaginou quanto tempo o paulistano perde se locomovendo? E digo perde com pesar, porque em tese poderia ser ganho, principalmente no transporte público, com conversas com pessoas que com certeza tem histórias interessantes pra contar. A outra causa, totalmente relacionada é a vida nas grandes cidades, que é dura, seca, sem amizades profundas, porque simplesmente não há tempo! Trânsito ruim, competição no trabalho, pressão pra absorver conhecimento (em qualquer faculdade que dê um diploma pra colocar no currículo) falta

Esse aqui é de 2012. Eu até podia aprimorar essa ideia que de fato eu aprimorei nesses últimos dois anos, mas o que vale é o momento. Por isso o registro, a publicação. Será que um dia eu vou mostrar isso pros filhos da Camila. Vai ser engraçado se eu mostrar e eles não serem meus filhos ahahahahahhaha Dia Loko
Eu sei que eu tô escrevendo um monte de doideira aqui, mas o que é a vida sem doideiras? Tudo bem que existem muitas doideiras inúteis, mas aí vai mais uma, de qualquer maneira:

 - O que vale mais: Tomate ou a Google?

hahahahaha AEEEE caraio! Aí sim eu vi autenticidade, uma espécie de assinatura de estilo e conteúdo.

Este existir

Estão postas diante de mim algumas questões capitais. E não existe uma resposta fácil, lógica, correta. O que existe é o desapego e o comprometimento. Cabe a este corcunda acizentado escolher sua vida. As escolhas são de certa forma simples e tem consequências igualmente simples, a princípio. Sigo no mesmo caminho da última hora, cheio de planos e expectativas. Tenho todos os sonhos bobos e vejo a realidade se desenhando, pintando meu quadro por mim, por si. Importante é onde está o coração. Onde? Na amada, nos amigos que embora distantes ainda ocupam um lugar sagrado, em uma kombi imaginária que vai me levar dessa loucura pra vender coco numa praia do Nordeste, num super escritório de advocacia defendendo causas das mais relevantes, num olhar sincero pra alguém que precisa de ajuda pra conseguir acesso a seus direitos individuais e sociais, num gabinete trazendo paz a algumas pessoas, no meio do mato plantando mandioca, na história que um bebê escuta mas não entende, numa festa sem fim, num mergulho no mar, no alto do morro, na roda de uma bicicleta, num livro. Sinto falta de Praia Brava e de tudo aquilo que ela não significava, mesmo que eu volte para ela, ela não volta para mim com toda sua intensidade de uma infância impossível

"Estão postas". É por isso que é bom estar com pessoas diferentes ou iguais. Elas te mostram um lado que você não vê, porque você está muito ocupado calçando os próprios sapatos. Explico. Uma das poucas vezes que vi meu querido irmão nos últimos meses ele criticou o jeito que eu passei a falar, argumentar, etc. De fato, eu entrei no mundo do Direito tão profundamente que eu adotei o juridiquês, me afastei das pessoas e passei até a defender o dito cujo! Mais um clique, as pessoas são maravilhosas mesmo né. Esse dia foi loko.

Somos ignorantes

Somente vemos parte do todo, sempre. Somos parte de uma parte que é, olha só que coisa, parcial. E nossa incapacidade de ver, aliada às inúmeras formas de fingir que vemos, nos afasta do que gosto de chamar de... Verdade. Só há um modo de chegar à verdade, o amor. Vou tentar racionalizar o amor aqui pra dar a impressão de que eu estou fazendo alguma coisa justa. O amor é fonte de verdade porque ele não encontra nenhuma espécie de amarra em seu caminho rumo à ela, ele é a única forma de manifestação que é por si e só. Mas como livrar-se da parcialidade? Como amar? Através da dor. Do amor.

AAAAAA vou publicar esses rascunhos todos!!!!! Hora de soltar a energia acumulada!! Vamo movimentar essa energia minha gente!!!!

Bola pra frente que atrás vem gente! Na frente também! E do Lado! Ó meu deus! É gente de todo lado! Me sinto sufocado!!! AAAAAAA Às vezes eu acho que eu sou muito sozinho. Não é que eu tenha dificuldade de fazer amigos, mas é que eu não consigo criar vínculos sólidos. Acho que eu já escrevi aqui sobre isso. Enfim. Fim.

Sobre meu joelho, esquerda e direita e sobre o sol

Quando eu tinha uns 8 anos eu machuquei meu joelho direito bem feio, tanto que eu tenho uma cicatriz nele até hoje. Pra aprender o que era direita e esquerda eu simplesmente olhava pra baixo e o joelho que tinha a cicatriz era o direito. Quando eu entrei na faculdade eu aprendi a diferenciar direita e esquerda e saber qual desses traduzia meus ideais. Me descobri de esquerda porque me descobri em um mundo profundamente desigual que me desagrada profundamente.

Caraca, não me reconheço nessas palavras. Não no conteúdo, mas na forma... Tão preciosista. Tão medroso de cometer horrorossos erros ortográficos. Medroso não, temerroso. Publico pra saber que eu penso assim e assado. De madrugada. Porque sempre de madrugada? Qual o meu problema em aproveitar o dia (07:00 às 12:00)? Eu sou apaixonado pelo sol! Eu amo as manhãs! Eu sempre faço incríveis planos sobre a minha manhã seguinte e como vou aproveitá-la tão intensamente.

Que foi que eu sonhei hoje mesmo? Alguma coisa a ver com alguma coisa que eu queria muito. Ai eu lembro que eu pensei: "Nossa, eu queria tanto essa coisa que eu até sonhei com ela, acho que isso nunca tinha acontecido antes" Mas a nossa memória é tão frágil, principalmente a do sonho, que eu acho que já devo sim.

Que loko né. Agora vou começar a escrever sem usar o capslock. Já parou pra pensar o quanto a gente é refém do caps lok e do delete? Eu acho que eles impedem que o pensamento uflua. E também cria uma serta (vai ficar asusim , não tem jeito) cultura de desprexo. Imagina quando só se tinha as mágiquinas de ecrever. AQualquer erro você tinha que fazer um esforlo absurdo pra corrigir. E isso quando dava. Digitar, datilografar...Coisas tão engraçadas se a gente for para r pra pensar. É a transmissão de uma mensagem, de um gluxo de pensamento através de touques com os dedos. Dedois são importantes...Imageine-nos sem dedos? Não datilografiariamos, tampouco difitariamos! hahahahh Eu percebi só agora que eu escrevi caps lock várias fvezes, mas é backspace. hahahahahah Hoje eu fiz prova de Direito Administrativo II e vi um filme chamado o Incrível (Ou fabuloso) Destino de Amèlie Poulain. Eu goste i mais do filme. E isso me alegra , porque uo filme é bom, mas me entristece, porque eu acho que ueu deveria me divertir enquanto faço proavas... Mas o motivo da minha risada foi meio macabro. EU vi escrito "contra quem deveria promover a ação" e eu pensei vou escrever nao se promove acão contra nuinguém, se promove acões em face de pessoas. Corrigir o rpofessor...Engraçado. Nossa, quantos erros. Quer horror.

è solo esa cosa, amigos! Um beijo no cotovelo de cada uma de vocÊs.

O Direito, três anos depois de conhecê-lo

Há alguns anos atrás eu ouvi a seguinte frase: "Eu nunca deixei de amar todas as pessoas que eu amei." Aquilo me chocou tão profundamente que eu nunca tirei essa frase da minha memória. Refletindo profundamente sobre ela hoje, eu percebi que eu passei a concordar integralmente com ela e eu nunca deixei de amar nenhuma das pessoas que eu amei. Não quero entrar no mérito de com o que as pessoas confundem o amor. Essa é só uma palavra, não expressa quase nada. Palavras são sempre tão pouco. Imagens, sons e toda nossa percepção limitada da vida são pouco.

Eu não sei porque eu escrevi isso. Acho que talvez porque eu tava pensando em como eu disse uma vez que eu era apaixonado por Direito e eu fiquei pensando na relação entre paixão e amor, aí eu lembrei da frase que é tão marcante pra mim. Não quero definir o amor, não faz sentido. O que eu queria escrever, sendo sincero, até porque não há razão pra não ser, é que eu não estou mais apaixonado pelo direito. Eu o vejo pelo que ele realmente é, um instrumento. Dentro do jogo de forças da sociedade, quem tem mais poder, tem mais poder dentro do direito. Eu ainda acredito nele como um instrumento de modificação da sociedade, pra melhor. Mais ele também é um instrumento de manutenção das coisas como elas estão hoje. E pode ser um instrumento de mudança pra pior. Somos tão voláteis...Como buscar um rumo pra vida?

Passei a buscar esse rumo dentro da doutrina espírita. Afora do "kardecismo". Pensa comigo, essa doutrina fala em contínua evolução, nasceu há 150 anos. Tá na hora de aceitarmos outras vertentes, não é mesmo? O espiritismo dos cinco livros de Kardec está ficando ultrapassado, essa é minha teoria. Mas voltando ao rumo. Eu fico nessa de dar rumo a minha vida, dar um sentido, ter uma missão. Por quê? O que estou buscando? O que eu quero pra mim? Quem eu sou?

Outra coisa que eu fico pensando. Se quando dormimos saímos de nosso corpo, quando a gente morrer, vamos lembrar dessas experiências? Porque se estamos "vivendo" enquanto dormimos e fazemos viagens intergaláticas, qual o sentido de viver se não pudermos, sei lá, reter, aplicar, passar essas experiências? Eu tenho muito mais curiosidade do que medo da morte. Porque ter medo de uma coisa certa? Muito pior é a incerteza (mas a hora da morte é incerta! O tempo é uma ilusão), a falta de coragem, o arrependimento.

Não quero dar uma conclusão, mas acho que acabei dando com essa parte. Ou não.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A -minha- Copa do Mundo de Futebol no Brasil

Quero que se deem soluções reais à expulsão dos pobres que a especulação imobiliária nos entornos dos estádios trouxe, à precarização do trabalho cujo reflexo direto são perdas de vidas de operários. Luto contra uma entidade que aufere lucros monstruosos à custa de trabalho voluntário, de uma norma que modificam a estrutura do ordenamento jurídico brasileiro a ponto de ser proposta uma ação de inconstitucionalidade contra ela. Direcionam-se recursos públicos para interesses privados. Só pra contextualizar, as grandes doadores de fundos para campanhas políticas são construtoras que agora recebem sua contraprestação. Quem ganha com o evento? De verdade, quantos?! Em síntese, a Copa é injusta, é direcionada a determinadas classes sociais e excluí a maioria pobre como sempre se fez nesse país.

Posto isto, revelo um fato pessoal. Vou à Copa, exatamente essa descrita acima. Conheço os nomes de boa parte dos jogadores que dela participarão. Sou apaixonado pelo futebol e tenho que reconhecer que ele tornou-se subsidiário. Talvez sempre tenha sido, só a minha percepção que tenha se acurado. Não vou deixar de ir, ainda é um sonho, mas este está sem dúvida maculado pelo conhecimento, pela visão do contexto. Um contexto que chama às ruas, à luta por justiça social que nesse evento escancaradamente é negada, menos que no passado, mas ainda a ponto de afetar a vida de pessoas. Independente de quantas. São vidas, são pessoas cujos direitos são negados. Eu sustento essa negativa e a nego veementemente. Pode me chamar de contraditório, que escolhi o caminho mais fácil, que pra mim, na minha posição social é muito cômodo fechar os olhos quando o jogo começa. Eu reconheço e carrego esse peso de forma consciente.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O último título é o último

Não que tenhamos de ser imunes.
Entretanto, não sejamos inertes.
Entrementes, esse junto que se enxerga emNuma visualização é não ser,
o que se.pe(r)de.se? o quê se pôdeseR?!
Alma. aLma? alMa! almA.
que-é-de a sua: É de Amoled!É de Super Amoled!É de telas retinas!

Que pouco retêm pois pouco se vê-se pouca luz.
Só há a visível. Risível!!!
Não há aura.