domingo, 28 de julho de 2013

como pode um peixe vivo viver fora da água fria?

Eu gosto do silêncio. Do pouco que sobra ao fim da dança dos humanos, do fio invisível que liga todos os momentos a todo tempo, a quietude traz esse fio a ponto de estar quase perceptível. Existe a expectativa de viver, de amar, de sofrer, de sorrir. Ponhamo-nos a tentar então, cá estamos para intuir o momento que virá, somos máquinas de produzir o futuro. Criamos o que não existe mas sempre esteve lá. O tempo não existe, é uma invenção humana, com sua mania de estar como se a vida humana definisse algo no universo - talvez defina - As ações são parte de um ciclo que já está. No entanto, continuamos caminhando, escrevendo, roubando, produzindo, fazendo com que as lágrimas caiam, os sorrisos se mostrem (cotidianidades ou preciosidades?). A ignorância é nossa principal característica, portanto. Por mais virtuosos ou intrinsecamente malévolos que sejamos, estamos a mercê do que chamamos de acaso e o universo chama de condições pré-existentes. "O universo chama"...péssima construção...Ah, vou deixar.

Não existe o arbítrio do indivíduo, então? Existe o arbítrio livre, não consigo contestar isso, estou preso a gloriosa sensação de ser humano, um ignorante. Foge à minha percepção o que é o universo, por consequência. Mas tenho quase certeza que é pra lá que caminham as almas terrestres.´Lá é a razão cósmica que existe sei lá por qual razão. (Tem que ter uma razão?)

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