domingo, 28 de julho de 2013

como pode um peixe vivo viver fora da água fria?

Eu gosto do silêncio. Do pouco que sobra ao fim da dança dos humanos, do fio invisível que liga todos os momentos a todo tempo, a quietude traz esse fio a ponto de estar quase perceptível. Existe a expectativa de viver, de amar, de sofrer, de sorrir. Ponhamo-nos a tentar então, cá estamos para intuir o momento que virá, somos máquinas de produzir o futuro. Criamos o que não existe mas sempre esteve lá. O tempo não existe, é uma invenção humana, com sua mania de estar como se a vida humana definisse algo no universo - talvez defina - As ações são parte de um ciclo que já está. No entanto, continuamos caminhando, escrevendo, roubando, produzindo, fazendo com que as lágrimas caiam, os sorrisos se mostrem (cotidianidades ou preciosidades?). A ignorância é nossa principal característica, portanto. Por mais virtuosos ou intrinsecamente malévolos que sejamos, estamos a mercê do que chamamos de acaso e o universo chama de condições pré-existentes. "O universo chama"...péssima construção...Ah, vou deixar.

Não existe o arbítrio do indivíduo, então? Existe o arbítrio livre, não consigo contestar isso, estou preso a gloriosa sensação de ser humano, um ignorante. Foge à minha percepção o que é o universo, por consequência. Mas tenho quase certeza que é pra lá que caminham as almas terrestres.´Lá é a razão cósmica que existe sei lá por qual razão. (Tem que ter uma razão?)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Criaturas criadas para criar.

Dizem que ele veio a vos para experimentar a sensação de tocar o solo. Mas não. Yeshua nos pareceu האל mas não é ele o responsável pela ordem que os humanos chamam de natural. Algo muito mais complexo, totalmente alheio à razão humana, é a força geradora, o "arquiteto".
A vida é um sopro, formidável movimentação de energia cósmica cujo direcionamento compete ao agente cujo fardo é determinada quantidade de matéria por entre algumas décadas. Sopra-se por todos os ventos, direcionando-se o breve suspiro por entre lindos campos vivos. A alma navega por entre caminhos obscuros e resplandecentes para encontrar a si. Vive-se.

Por que falar sobre o desconhecido? Para conhecê-lo, por óbvio. A insaciável vontade por mais é o encontro do aprender com a realidade, mas é uma passagem. Não existe o ter, só existem duas verdades nesse planeta, o amor e o conhecimento, nessa ordem. Desvendem o ciclo de razões que dá lógica ao cosmo e tira-a do cronos. Amem desapaixonadamente. Amém.