Hoje eu li sobre um senhor chamado José Mindlin, que junto com sua esposa doou todos os seus milhares de livros pra criação de uma biblioteca na cidade universitária. O velhinho foi descrito como uma pessoa perto da qual a vida parecia melhor. Pessoas assim vem para engrandecer o mundo. O ato da doação até parece algo menor perto do coração do doutor. Isso me fez pensar o que eu faço com a minha vida, qual o sentido que dou pra ela através das minhas ações e vontades. Viver bem vai muito além das grandes coisas da vida, é nos gestos próximos que vemos o coração. Sinto que o tempo vai me mudando quase imperceptivelmente e aí eu penso comigo: O que é a vida sem a doçura das pessoas, sem o humor bobo? Repensar o que eu materializo é meu esporte favorito, ainda que eu não me mostre flores e estrelinhas, adoro ver o que sou e quem quero ser. Quero sentir cada vez mais orgulho de mim mesmo. E quero também mandar um muito obrigado para o José e pra Guita, casal que se conheceu naquele espaço mágico no meio da cidade que eu tenho o privilégio de frequentar todos os dias.
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