segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ser bom

Hoje eu li sobre um senhor chamado José Mindlin, que junto com sua esposa doou todos os seus milhares de livros pra criação de uma biblioteca na cidade universitária. O velhinho foi descrito como uma pessoa perto da qual a vida parecia melhor. Pessoas assim vem para engrandecer o mundo. O ato da doação até parece algo menor perto do coração do doutor. Isso me fez pensar o que eu faço com a minha vida, qual o sentido que dou pra ela através das minhas ações e vontades. Viver bem vai muito além das grandes coisas da vida, é nos gestos próximos que vemos o coração. Sinto que o tempo vai me mudando quase imperceptivelmente e aí eu penso comigo: O que é a vida sem a doçura das pessoas, sem o humor bobo? Repensar o que eu materializo é meu esporte favorito, ainda que eu não me mostre flores e estrelinhas, adoro ver o que sou e quem quero ser. Quero sentir cada vez mais orgulho de mim mesmo. E quero também mandar um muito obrigado para o José e pra Guita, casal que se conheceu naquele espaço mágico no meio da cidade que eu tenho o privilégio de frequentar todos os dias.

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