quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desejo

O que peço pra minha faculdade e minha universidade é união. Temos diversos problemas, muitos mesmo. Mas o principal é a falta de unidade dos estudantes, o estudante médio da USP não se mobiliza como deveria para melhorar a sua universidade e sua sociedade. A grande massa dos estudantes não valoriza a grande força que teria sua mobilização organizada. A maioria dos estudantes não faz parte do movimento estudantil e os que fazem, confundem mil proposições, lutas vazias, debates desorganizados em algo que chama-se de politização. Não! O movimento estudantil não deve ser permeado por partidos políticos, ideias minoritárias, pautas sem apelo! Assim nunca vai englobar o estudante comum e sempre será um fenômeno periférico, marginal na universidade. O diretório central dos estudantes deve reunir milhares de estudantes e transbordar suas lutas para toda a sociedade. Os centros acadêmicos devem trazer a maioria de seus associados para assembleias e reuniões, regularmente e com organização.
Além disso, é preciso foco e simplicidade. Falta fazer uma grande pesquisa, bolar meia dúzia de frases que representem vontades da maioria dos estudantes e espalhar, trazer o assunto para os olhos do estudante comum, fazer com que ele se sinta parte do movimento estudantil e queira se engajar. Fazer com que o estudante seja visto de maneira positiva pela sociedade, como agente transformador, como defensor da democracia e principalmente como um corpo apartidário coeso!
A universidade deve assumir seu papel de vanguarda, deve abrir os olhos da sociedade para assuntos importantes. É preciso bom senso e senso político para unir e agir. Eu quero fazer parte de uma faculdade de direito unida pelos moradores do centro, unida por uma biblioteca que atenda a si e a população. Eu quero fazer parte de uma USP unida contra arbitrariedades, unida pela defesa do conceito de universidade como um lugar livre para ideias, com incentivo à pesquisa, uma universidade pública que seja para o povo. Eu quero fazer parte de uma universidade que exista para somar socialmente, culturalmente e academicamente. Uma universidade que exista por São Paulo e pelo Brasil.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Porque

Saber o porque é uma das minhas maiores obsessões. Porque fazemos o que o fazemos, porque somos como somos, porque não fazemos, porque é assim, porque não. Aí eu resolvi me perguntar porque terno e gravata. Por que? É uma tradição justificada por um dos maiores e mais ultrapassados moralismos da sociedade: Que sua aparência importa e pode ser usada como juízo de valor para você. E aí, algumas pessoas são obrigadas (pelo costume) a se vestir com roupas sociais pra poder estar de acordo com o "decoro exigido por suas respectivas profissões". Que idiotice! As pessoas são julgadas pela porra da sua aparência! Qual, QUAL, Q-U-A-L o problema de usar roupas "casuais" em um ambiente de trabalho?! Você vai ser menos inteligente? Você vai ser menos educado com as pessoas com as quais vai lidar? Você vai ser MENOS?
Em tudo na vida eu procuro ponderar pra tomar decisões equilibradas. E tenho refletido muito sobre esse assunto e, sinceramente, não vejo nada além de preconceito e moralismo nessa obrigatoriedade. Somos livres ou não somos, caralho?! Não há nenhuma lei que disponha sobre o assunto, só portarias, resoluções, etc. Veja bem, não é que eu seja contra o terno e gravata, acho muito bonito e coisa e tal, (tirando quando tá quente, que é de uma idiotice sem tamanho) mas ser obrigado a fazer algo que não beneficia ninguém, que se não fizer não vai prejudicar ninguém é totalmente sem sentido!

A seriedade quando necessária tem que vir de dentro. O que importa é quem somos, isso é tão básico que soa como um clichê dos maiores! A nossa aparência, o nosso corpo são meros instrumentos. Isso pra nem entrar no assunto da idiotice de ter que usar roupas o tempo todo. Ai, num pode mostrar o piu-piu, o peitinho e a periquita, é crime!!! Mas essa é pra outra hora...

Resumindo: Vista-se de qualquer jeito. Em qualquer situação. E se não quiser, não se vista.

Huuum, dando conselhos... Tá sabendo hein cara, quase um profeta. 32 minutos de bateria. Tenho mais uns rascunhos pra publicar ae lek, "Veja bem" hahahahaha Esse Victor do passado é muito bobão mesmo. Mas a ideia é boa. Pelados somos mais.